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Quer emprego garantido? Então é bom evitar estes cursos superiores!

Atualmente, alguns cursos superiores têm mais chance de garantir emprego do que outros, que sofrem com falta de oportunidades ou até excesso de profissionais.

Conseguir um emprego na área de formação é o objetivo de muitos estudantes após a graduação. No entanto, esse caminho não é tão direto quanto se imagina. Embora os cursos superiores ainda sejam vistos como uma rota confiável para inserção no mercado, a realidade mostra nuances importantes.

Segundo dados recentes, cerca de 70% dos recém-formados conseguem emprego em até um ano após a formatura. No entanto, esse número não representa, necessariamente, empregos na área de formação ou compatíveis com o nível de escolaridade alcançado.

As estatísticas apontam que muitos graduados acabam ocupando funções de nível médio ou até mesmo fora da área estudada. Diante disso, entender quais cursos oferecem melhores oportunidades se torna essencial para quem está escolhendo sua carreira.

Alguns cursos superiores não são tão bons para arrumar emprego. Confira.
Alguns cursos superiores não são tão bons para arrumar emprego. Confira. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / procred360.com.br

Estudo revela piores cursos superiores para quem busca emprego

Diversos estudos destacam os cursos superiores com menor taxa de empregabilidade. No topo da lista está a Antropologia, com uma taxa de desemprego de 9,4%. Embora seja uma área rica em conhecimento, sua aplicação prática encontra barreiras no mercado.

Em seguida, Belas Artes e Sociologia aparecem com índices de desemprego de 7,0% e 6,7%, respectivamente, refletindo a baixa demanda por profissionais dessas áreas em setores formais da economia.

Além das humanidades, outros cursos considerados tecnicamente exigentes também enfrentam desafios. Engenharia da Computação e Física, por exemplo, registram taxas de desemprego de 7,5% e 7,8%, o que contradiz a percepção de que apenas cursos das áreas de ciências humanas têm baixa empregabilidade.

Esses dados mostram que, mesmo com promessas de bons salários, determinadas formações não garantem estabilidade ou facilidade na contratação. Isso se deve, em grande parte, à intensa concorrência e à constante evolução tecnológica que exige atualização contínua.

Vale observar ainda que cursos tradicionalmente valorizados como Ciência da Computação e Química também enfrentam taxas de desemprego elevadas, de 6,1%. Esse cenário se explica por diversos fatores. A saturação do mercado é um deles: a oferta supera a demanda.

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Cursos superiores com menos empregabilidade

Os dados do Federal Reserve Bank de Nova York revelam claramente quais cursos enfrentam maiores obstáculos no mercado. A seguir, listam-se os principais com suas respectivas taxas de desemprego:

  • Antropologia – 9,4%: Embora intelectualmente rica, a área tem pouca aplicação prática fora da academia.
  • Física – 7,8%: Altamente técnica, exige pós-graduação ou especialização para inserção no mercado.
  • Engenharia da Computação – 7,5%: A competição intensa e rápida obsolescência de habilidades limitam as oportunidades.
  • Belas Artes – 7,0%: A instabilidade do setor artístico afeta diretamente a empregabilidade.
  • Sociologia – 6,7%: A falta de vagas específicas para sociólogos dificulta a contratação.
  • Ciência da Computação – 6,1%: Apesar do alto salário, a saturação de profissionais causa aumento da taxa de desemprego.
  • Química – 6,1%: Requer alto grau de especialização e, muitas vezes, oportunidades limitadas no setor privado.

Essas taxas evidenciam um problema estrutural. Em muitos casos, as universidades não acompanham as mudanças do mercado, e os currículos permanecem desatualizados. Além disso, a escolha por determinados cursos nem sempre considera a realidade das oportunidades profissionais.

A falta de planejamento estratégico na escolha do curso pode, portanto, resultar em dificuldades de inserção no mercado e frustração pós-formatura. Outro fator relevante está no perfil das empresas contratantes. Muitas vezes, elas buscam profissionais com experiência prática e habilidades específicas.

Como alguns cursos focam mais na teoria do que na aplicação, seus egressos acabam sendo preteridos. Por isso, os estudantes precisam estar atentos às exigências do mercado e buscar formas de se destacar além do diploma, complementando sua formação com certificações, cursos técnicos e vivências práticas.

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Como escolher um curso com boa empregabilidade?

Escolher um curso superior exige mais do que apenas identificar afinidades pessoais. É essencial considerar as demandas do mercado e avaliar as oportunidades de empregabilidade a curto e médio prazo, o que pode mudar dependendo da época.

Para isso, realizar uma pesquisa aprofundada sobre as áreas com maior crescimento é o primeiro passo. Analisar relatórios de mercado, estatísticas de empregabilidade e tendências econômicas pode ajudar o estudante a tomar uma decisão mais assertiva e alinhada com seu futuro profissional.

Além da pesquisa de mercado, outro fator crucial é o desenvolvimento de habilidades complementares. Independente do curso escolhido, dominar ferramentas tecnológicas, ter fluência em idiomas e desenvolver competências como liderança, trabalho em equipe e comunicação são diferenciais valiosos.

Cursos como programação, gestão de projetos e análise de dados são cada vez mais exigidos, mesmo em áreas que antes não requeriam esse tipo de conhecimento. Portanto, investir em formações paralelas pode ampliar significativamente as possibilidades de emprego.

Por fim, a vivência prática deve fazer parte do percurso acadêmico desde os primeiros semestres. Estágios, projetos de extensão, monitorias e trabalhos voluntários não apenas enriquecem o currículo, como também conectam o estudante ao universo profissional.

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Nicole Ribeiro

Graduanda em Jornalismo na pela Universidade do Estado de Minas Gerais, formada em Letras - Português também pela UEMG. Redatora freelancer e revisora de artigos e textos acadêmicos. Apaixonada por gatos e pelo conhecimento.

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